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agências de notação

As norte-americanas Standard and Poor’s e Moody’s, assim como a franco-norte-americana Fitch, são as três agências privadas de notação que dão cartas no que respeita à avaliação de solvabilidade e credibilidade de quem emite obrigações, quer se trate de estados quer de empresas. Mas encontram-se numa constante situação de conflito de interesses.

Existem há cerca de um século, mas só a partir dos anos 1970-1980 os seus negócios sofreram a expansão que hoje lhes conhecemos. Até aos anos 1970, os potenciais compradores de obrigações emitidas pelos Estados e pelas empresas pagavam às agências de notação para que estas dessem um parecer sobre a qualidade dos emissores de títulos de dívida. A partir dos anos 1970 a situação inverteu-se: passaram a ser os emissores de obrigações quem paga às agências para que elas os avaliem. A motivação dos poderes públicos e das empresas é, claro está, obter uma boa nota, a fim de pagarem as taxas de juro mais baixas possível aos compradores de obrigações.

Recordemos que até à véspera da falência da Enron, em 2001, as agências de notação, principescamente pagas, atribuíam a melhor nota a esse negociante de energia. O mesmo aconteceu em 2008 com os bancos de negócio Merril Lynch ou Lehman Brothers. O mesmo com a Grécia em 2009, início de 2010.

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